HUMANIDADE = DIVERSIDADE

Talvez tenhamos mesmo que aceitar as pessoas como elas são, não digo de aceitar opção sexual, ou cor, isso não é questão de aceitar, nem de ficar separando, tomos somos seres humanos e não temos que ficar nos classificando e ficar com esses mimimis, pra mim, mas infelizmente para tais sensos não existe branco, preto, amarelo, pardo ou sei lá mais cores que eles inventam, pra mim existe seres humanos. Você já ouviu uma escova de dente verde dizendo pra outra escova de dente verde que não quer se misturar com a escova de dente vermelha porque ela é VERMELHA, esse exemplo é estúpido não é? Assim como o preconceito e as rotulações da própria sociedade.

Quando eu digo em aceitar, digo em aceitar o jeito das pessoas, pois elas são diferentes, eu já cansei de bater a cabeça na parede em tentar mudar um pessoa que amo muito pra que ela não se decepcione lá no futuro, mas eu percebi que não é assim, assim como eu tive o meu livre arbítrio em ser e fazer as coisas que eu acho que são coerentes em minha concepção, e as vezes quebrar a cara mesmo, só que eu fiz o que eu achava que era o mais correta, e errei, mas é claro sempre tendo pessoas que me amam dando conselhos, porém não me afobando, deixo com que as pessoas sejam e façam isso também, percebi que não adianta, nós somos diferentes sim em “jeitos”, “gestos” e “gostos”, e ficar querendo mudar o outro para o que você mesmo acha que é o ideal daquela pessoa ser é bobagem.

Tolerar pode ser o nome da palavra, separar o que você gosta ou não de algo em uma pessoa, se não gosta tolere, é o jeito dela, mas não demonstre, é simples, é o JEITO dela, das coisas que você gosta nela aproveite o máximo, percebi que ficar brigando por conta do jeito que as pessoas são só piora as coisas, só esconde os lados bons da pessoa e você só passa a perceber os ruins. Como por exemplo, alguém que você conhece não gosta de fazer tal coisa, mas você insiste que ela faça, deixe-a, se ela não gosta, não gosta.

Foi difícil eu perceber isso, talvez você não concorde com o que escrevo, mas é que ultimamente eu estou conseguindo ver melhor o tamanho do mundo e de tão diverso que ele é em tantos sentidos que seria egoísta e ridículo da minha parte querer aceitar e ver só o que eu gosto ou acho ideal, devemos ser menos egoístas e idiotas, não é porque não gosto de tomate que tomate é ruim, suco de tomate, uh não gosto, mas tem países que o suco de tomate é produto substituto do suco de laranja. Tá vendo, tem um mundo muito maior do que o nosso lá fora, tem pessoas muito diferentes de nós lá fora, e essas diferenças não faz com que elas não sejam felizes, que elas não amem, que elas não sentem raiva, que elas não VIVEM.

Acho que indo nessa linha de pensamento nos deparamos algumas vezes com a palavra preconceito, palavra forte, palavra que cada indivíduo ao ouvir, falar ou pensar remete-a a algum tipo de preconceito e não apenas ao significado dele em sim, preconceito nada mais é que um PRÉ-JUÍZO, invertendo a ordem é um juízo pré-concebido, e são através de atitudes discriminatórias que ele se manifesta, não só falar e demonstrá-los é preconceito, mas  pensamentos também carregam preconceitos, essas atitudes são relacionadas a pessoas, crenças, opções sexuais, gostos, culturas e por aí vai, eu posso ficar aqui o dia todo dizendo tipos de preconceitos, mas o que eu andei pensando é que preconceito só existe porque às pessoas não aproveitam a vida 100%, porque a vida não se limita a você pré-julgar algo, poxa, tem tanta coisa aqui pra fazermos que queria eu ter 2 vidas pra fazer tudo o que eu quero fazer, eu só tive essa forma de pensar depois de uns anos, confesso: antigamente eu tinha muito preconceito, principalmente com estilos musicais, mas nunca preconceito racial ou sexual, isso é burrice, porque o que conta é o que somos por dentro e não a cor da pessoa e de que sexo ela gosta ou deixa de gostar, não tem diferença, nós seres humanos somos um só, a real é que temos que respeitar, uns aos outros, talvez o mundo tivesse a tão sonhada PAZ se as pessoas se respeitassem mais e parassem com esse mimimi que muitas pessoas tem.

O meu ex-tipo de preconceito era musical, sim, musical, ainda curto todas as músicas de 10, 15 anos atrás, mas ampliei meus gostos, por quê? Porque deixei de lado aquele pensamento mesquinho de que meu gosto é superior do outro, só porque eu ouço rock, aquele cara que ouve sertanejo universitário (tá certo que naquela época ainda não existia, mas é só um exemplo) não sabe de nada, não pensa, só ouve ali tua musiquinha e já era, agora rock não, temos que parar e prestar a atenção na letra, nas metáforas ali construídas, na mensagem do cara, talvez ele passou por tal situação e agora ele tá relatando e blá blá blá, tudo bem, rock pode ter tudo isso? Pode! Tem? Tem, não são todos, mas tem! Mas o que impede de outros ritmos musicais tiverem todas essas características? Nada! Oras, não são pessoas que escrevem letras de rock? Também são pessoas que escrevem letras de Hip-Hop, Blues, Jazz, Axé, Eletrônica, Soul, Bossa Nova, Dance, Rap, Forró, Black, Country e mais um milhão de estilos pelo mundo afora. Temos que dar valor a esse termo: “pessoa”, como indivíduo, como um ser, e não aos valores agregados a palavra pessoa, aqueles chamados rótulos ou o que você deseja chamar, tudo tem seu lado interessante, engraçado, legal, pensado, não é porque eu não gosto que não tem valor, TUDO TEM O SEU VALOR, desde pessoas e desde o que elas produzem, e tudo mais aí que tem nesse mundão.